01 março, 2007

Micro-informática, macro-cibercultura

Na metade dos anos 70, surgiu a micro-informática e com ela uma revolução social, – a cibercultura. A aposta feita por dois universitários havia dado certo: computadores pessoais, ou seja, computadores para pessoas sem muito conhecimento no assunto e sem interesses profissionais até então, fato que era inacreditável na época.
No final da década de 70, duas invenções revolucionaram o “mundo computadorizado”, surgiram o monitor e o mouse, possibilitando que pessoas ‘leigas’ fizessem uso dos computadores, embora poucas pessoas tivessem acesso a estas máquinas.
Steve Jobs e Steve Wozniak, os dois “apostadores”, na garagem de suas casas, elaboraram e montaram o Apple Macintosh, em 1984, o primeiro computador pessoal (PC). Essa invenção revolucionou as tecnologias digitais e ainda, provocou um movimento social, afinal, os computadores eram quase que exclusivos para o uso militar.
A cibercultura estava estabelecida, a idéia de possuir um computador em casa foi muito bem aceita pelos consumidores, que logo aderiram à idéia e adquiriram o seu PC.
Ainda que muito inferior dos computadores contemporâneos , era um sonho realizado ter um computador na residência. Além da curiosidade pela novidade, uma “máquina pensante” provocava excitação em qualquer um.
Se os Steves imaginaram esta “realidade virtual” em que vivemos hoje, não se sabe, mas que a idéia deu muito mais do que certo é inadmissível não admitir. Todos – eu disse todos – têm que agradecer aos dois, pois todos são direta ou indiretamente beneficiados pelos computadores.

2 comentários:

Eduardo Cavalcanti disse...

Ok, Felipe.
Atente, apenas, que a questão da apropriação social da tecnologia foi muito além dos fundadores da Apple.
Eles foram fundamentais nesse processo, mas há muito mais para se discutir.
Vale a pena, eventualmente, você desenvolver um pouco mais essa questão, usando o ponto de vista jornalístico tanto quanto possível.
Abraços

Cahe´s blog disse...

O mouse abriu "janelas" para todos e hoje basta um leigo ser um pouco curioso que deixar de ser leito e insere-se no mundo virtual com facilidade.
Carlos Freire