Goal Ball
À primeira vista pode parecer um esporte monótono e sem graça, mas para aqueles que podem enxergar mais além, o Goal Ball reserva muitas emoções. É claro que há aqueles que, como os jogadores deste esporte, não podem enxergar as habilidades e “acrobacias” dos esportistas que estão em quadra, mas estes são os que mais dão valor à superação humana.
Confesso que minha primeira impressão da disputa de uma partida de Goal Ball também não foi boa, mas bastou esperar mais um pouco e pude perceber que é preciso ter muita habilidade e coragem para praticar este esporte.
Giros no ar seguidos do “chute” – que no Goal Ball é feito como no Handbol, com as mãos -, chutes por debaixo da perna, além de defesas que requerem um altíssimo reflexo são lances presentes em todas as partidas de Goal Ball – e no futebol, quase não vemos sequer um toque de calcanhar, pelo menos no Brasil.
O esporte é disputado entre duas equipes que contam com três jogadores. Todos têm a finalidade de defender o gol de 9 metros de largura e 1,30 metros de altura, cada um responsável por uma parte desta enorme baliza, mas há aqueles que são melhores atacando e os que jogam mais defendendo.
O maior problema é que além de não ser muito divulgado, por mais que não se queira admitir, ainda há muito preconceito em relação aos portadores de deficiência. Mais do que um esporte emocionante, porém, o Goal Ball é uma prática esportiva que envolve dedicação e superação. Basta saber e querer enxergar este milagre. Felizes aqueles que “não precisam ver para crer”.
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